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21/03/2014 - 10:00:52

SEGUNDO TEMPO

O trabalho continua

Iniciando sua segunda gestão, Marcos Leôncio Ribeiro revela as principais metas da ADPF para o biênio

  • Revista Prisma
  • Amanda Bittar


O ano de 2014 começa com novo fôlego com o segundo mandato de Marcos Leôncio Ribeiro à frente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF). Com novas metas a cumprir, o delegado abre o jogo em uma entrevista na qual revela os problemas que a entidade ainda luta para superar, e, assim, promover melhorias na carreira de seus associados. A escolha do diretor-geral e um planejamento estratégico visando o crescimento da Polícia Federal (PF) estão entre as metas da associação para o período.

Segundo Ribeiro, o foco da nova gestão é ampliar ainda mais participação dos associados. Nesse quesito, alguns avanços já foram conquistados, como a inserção da ADPF nas redes sociais, além da promoção de videoconferências e pesquisas. Para a nova etapa, a missão é estar mais próximo aos associados, reforçando o compromisso da ADPF com a melhora na qualidade de vida dos delegados.

|VI CNDPF. O VI Congresso Nacional dos Delegados de Polícia Federal, que acontece em abril, no Espírito Santo, tem como foco discutir uma série de aspectos que repensam a Polícia Federal. Nesse amplo leque de discussões, temos alguns temas principais que precisam ser enfrentados, como a escolha do diretor-geral e um planejamento estratégico para a Polícia Federal.

Chamamos todas as unidades da PF (Delegacias e Superintendências) para participar da construção e das discussões do caderno temático do evento. Assim, os representantes eleitos nessas unidades poderão levar essas considerações à mesa de debate do Congresso. Ter a opinião de todos é importante e dialoga com a meta da nova gestão de contar com a máxima participação dos associados.

O caderno temático foi elaborado com a participação efetiva dos associados. Foram realizadas oficinas virtuais e debates online para escolhas de temáticas e debate preliminares. Dessa forma, durante o evento, os temas já estarão amadurecidos o suficiente para se tornarem pautas e/ou projetos da ADPF.

É importante salientar que o objetivo do congresso é cumprir com um dos principais itens do estatuto da Associação: contribuir para o aperfeiçoamento da PF e para a segurança pública.

|Diretor-geral da PF. A ideia da nova gestão é participar do processo de escolha do novo diretor-geral da PF. Para tanto, vamos realizar uma pesquisa espontânea junto aos nossos associados, da qual sairão dez nomes com o perfil para ocupar o cargo de diretor-geral.
Após essa pesquisa, os escolhidos serão consultados a respeito de seu interesse em ocupar o cargo e sobre seus planos de gestão. Posteriormente, os candidatos serão submetidos a uma votação entre os associados para formar uma lista tríplice a ser encaminhada ao ministro da Justiça e Presidência da República. Do ponto de vista legal, não há exigência para que esta lista seja acolhida, mas é uma forma de mostrar o desejo da categoria.

Independente desse processo, a ADPF trabalha junto ao Congresso com a PEC-78 para obter uma modificação na legislação que torne o cargo de diretor-geral mandatário. É fundamental o diretor-geral possuir um mandato que lhe assegure estabilidade.

|Exercício de priorização. A atual Diretoria foi eleita com uma ampla plataforma de gestão. Para listar as prioridades, realizamos uma consulta pública onde os associados da ADPF puderam eleger as prioridades para os próximos dois anos. A meta é que os associados estejam sempre presentes nas tomadas de decisão. Para isso, serão realizadas consultas frequentes, seja por telefone, internet, ou via redes sociais e videoconferências.

|Projetos legislativos. Recentemente, os associados foram convidados a votar no que consideravam mais importante entre os projetos legislativos que tramitam no Congresso Nacional. Dessa votação, surgiu uma agenda de prioridades, a qual deve ser seguida durante esta nova gestão.

Conforme essa consulta, os pontos cruciais, sobre os quais a ADPF voltará seus esforços, são: mandato para diretor-geral e a busca por autonomia, tanto do delegado de polícia, quanto da instituição Polícia Federal em si. É necessário pensar em autonomia institucional. Ter autonomia administrativa, orçamentária e financeira é essencial para que a PF possa gerir sua atividade com mais liberdade, poder realizar concursos, pensar em um planejamento de longo prazo.

O cargo de delegado também necessita de autonomia para cumprir com o seu papel e prestar serviço à sociedade. O delegado necessita de leis que lhe concedam instrumentos para que possa executar sua atividade de investigação com mais independência e imparcialidade e que lhe deem mais instrumentos no combate à criminalidade.

Outro tema sobre o qual os delegados se detêm atualmente é o da reforma política. Há uma latente necessidade de se alterar os moldes da política brasileira. A reforma política implica diretamente no enfrentamento à corrupção, uma das atividades fortemente combatida pela PF.


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