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10/10/2014 - 15:27:17

ADPF

Projeto social "Judô na ANP" muda a vida de jovens do Paranoá e Itapuã

ADPF é apoiadora da iniciativa desde o seu início

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O judô, arte marcial japonesa criada em 1882, consiste em tentar imobilizar um oponente no chão. Mas para cerca de 40 crianças e adolescentes do Itapuã e Paranoá, regiões do Distrito Federal, o esporte tornou-se uma poderosa ferramenta de cidadania. Os jovens fazem parte do Projeto Social "Judô na Academia Nacional de Polícia (ANP)", que busca aproximá-los das vantagens que o esporte pode trazer para a saúde, concentração e outras áreas da vida.

Confira a galeria de imagens da aula do projeto Judô na ANP

Criado em outubro de 2010, o projeto tem como parceira e apoiadora a Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF). O Diretor da Academia de Polícia Sergio Lúcio Fontes e o Delegado Federal José Erasmo Junior fizeram uma parceria com o Centro educacional Darcy Ribeiro para atender a comunidade carente da região. As aulas acontecem no espaço destinado a formação dos policiais federais assim que eles são aprovados nos concursos públicos. Quando o espaço está ocioso, sem turmas em treinamento, é que são realizadas as aulas do projeto, o que tem ocorrido todas as tardes de terças e quintas-feiras.

 

Sergio Lúcio Fontes conta que o projeto ajuda para que essas crianças saiam de situações de risco. "A ideia central é retirar as crianças e adolescentes das ruas, onde são sujeitas a más influências e, através da arte marcial/esporte denominado Judô, palestras e bons exemplos, formar seu caráter e moldá-los como cidadãos exemplares".

 

O Escrivão de Polícia Federal e professor de Judo do projeto, Emeri Pacheco Mota, se diz gratificado em ver os jovens se desenvolverem como pessoas, além de poder passar para eles uma imagem bem diferente da Polícia Federal que eles conheciam. "Antes não conheciam, mas hoje muitos deles me perguntam como entrar na PF. Nasceu uma empatia deles com a instituição. Então, é gratificante saber que eles querem estar conosco aqui no futuro", relatou.

 

Para Emeri o objetivo do projeto não é a competição, que apenas faz parte do processo de formação dos alunos. "Quando se fala de bons elementos, eu penso em pessoas que não serão só bons atletas, mas também bons cidadãos. Isso é o que traz satisfação", comentou.

 

Um desses exemplos é o aluno e também professor Djalma Vieira de Souza Junior há dois anos no projeto e já ostentando a faixa preta. Ele, que já participou de vários campeonatos pelo projeto social, como brasileiro, regional e até mesmo mundial, tornou-se um dos mestres do grupo atual. "A importância do projeto é tirar essas crianças da rua, porque ao invés delas estarem fazendo besteiras estão aqui treinando judô. Assim, damos meios para que elas vençam obstáculos não apenas dentro do tatame, mas fora dele também", falou.

 

A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), parceira da iniciativa, custeia o lanche oferecido às crianças após as aulas de Judô. Entretanto, há ainda uma grande carência de recursos, como kimonos, patrocínios para a participação em competições, e pessoas com disponibilidade para ministrar aulas de Judô e palestras diversas. Assim, o Projeto sempre necessita da boa vontade daqueles que estiverem dispostos a colaborar. Os que tiverem interesse podem entrar em contato com o DPF Erasmo, Chefe do SEF/ANP, ou com o Professor Emeri, pelo telefone (61) 2024-8875 ou 2024-8874.


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