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O ano de 2017 se inicia com o lançamento de um importante projeto: a Revista Delegados Federais. A publicação surge como uma reformulação da antiga Revista Prisma e, nesta edição, traz destaques do ano que passou – como bastidores da Operação Lava Jato e a luta pela Autonomia da Polícia Federal –, além de novidades para 2017.
A principal será o VII Congresso Nacional dos Delegados de Polícia Federal, que realizaremos em março deste ano, em Santa Catarina. O maior encontro de todos os tempos de Delegados Federais reunirá 400 participantes para debater temas relacionados à Segurança Pública e à Justiça Criminal.
O evento será uma boa oportunidade para fazermos um balanço de nossas atividades em 2016 e planejarmos 2017. A turbulência no cenário político, fiscal e econômico reverberou na vida de milhões de brasileiros. Para os Delegados de Polícia Federal, não foi diferente. Como resultado, nos engajamos em diversos embates.
Em março de 2016, lançamos a Campanha pela Autonomia da Polícia Federal. O sucesso foi estrondoso. Mais de 650 mil pessoas assinaram a “Carta Aberta do Povo Brasileiro” em defesa da aprovação, no Congresso Nacional, da PEC 412/2009, que prevê a autonomia funcional, administrativa e orçamentária da PF.
O apoio maciço confirma que a garantia institucional para que a Polícia Federal continue a investigar e a combater o crime organizado e a corrupção não é uma preocupação somente dos Delegados Federais, mas de toda a população. E a mobilização deu muitos resultados.
Após sete anos estacionada na Câmara dos Deputados, a proposta finalmente começou a ser apreciada pela Comissão de Constituição e Justiça.
Na esteira da Campanha pela Autonomia da PF, realizamos simpósios nacionais de combate à corrupção e corridas contra a corrupção. Participamos de seminários da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Enccla) e fechamos importantes parcerias.
No Congresso, lutamos pelo apensamento das Propostas de Emenda à Constituição que tratam da reformulação do sistema de segurança pública, visando dar um tratamento sistêmico à crise de segurança pública, inclusive ao sistema penitenciário.
No Executivo, brigamos pela recomposição dos subsídios dos Delegados Federais e pelas garantias do cargo.
Além disso, levamos as propostas e o pensamento dos Delegados Federais à televisão, jornais, revistas, sites de notícia.
Ocupamos espaços e nos fizemos ser ouvidos. Todos esses assuntos, além de muitos outros, leitor, estão detalhados nas páginas a seguir.
Carlos Eduardo Sobral
Presidente da ADPF
