O presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), Dr. Carlos Eduardo Sobral, criticou a Procuradoria-Geral da República por não mandar os áudios da JBS imediatamente para a perícia. Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, publicada na última segunda-feira (18/09), o Delegado Federal disse que: “Foi um erro técnico não terem levado o material apresentado à análise oficial logo que o receberam”.
Sobral também comentou sobre a atual situação da Polícia Federal e o fato do governo federal não liberar recursos e impedir a realização de novos concursos para Delegado Federal.
“Nesse momento de instabilidade política, nós sabemos que a PF passa a ser vista por diversos segmentos como ameaça, é evidente que isso também traz vulnerabilidade. Isso acontece com o nosso concurso. Há um decreto que torna automática a realização de concurso quando a PF está com mais de 5% de seus cargos vagos. Nós estamos com quase 30% de cargos vagos só de delegados, temos orçamento previsto e aprovado na lei orçamentária e, apesar disso, o Ministério do Planejamento não autoriza o concurso”, disse o presidente da ADPF.
Confira a entrevista na íntegra pelo site do Estado de São Paulo.
