Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) assinou, na manhã de quarta-feira (1), um novo acordo com a Polícia Federal para ampliação da parceria entre as duas instituições. O documento prevê aulas de capacitação para os agentes que vão desde línguas estrangeiras, e cooperação nas áreas da matemática, química , física e até intercâmbio relacionado a técnicas de ciências forenses.
O convênio, de duração indeterminado, foi assinado pelo reitor Marcelo Knobel e pelo delegado da PF no município, Paulo Víbrio Junior. Na região, a corporação atende 63 municípios, que juntos somam 4,5 milhões de habitantes. Já a estadual de Campinas conta com 35, 7 mil alunos matriculados em 66 cursos de graduação e 152 programas de pós-graduação, além de contar com cerca de 1,9 mil docentes.
“Nós poderemos frequentar a Unicamp e a Unicamp a sede da Polícia Federal, o aeroporto e tudo isso para melhorar a segurança pública da região de Campinas”, aponta o delegado.
Para o reitor da Unicamp, o acordo vai ao encontro do papel da universidade pública de ajudar no dia a dia da sociedade. “É fundamental participar da sociedade de uma maneira geral, e a polícia é fundamental no país. Vamos pensar em treinamentos e cursos em conjunto”, afirmou o reitor.
De acordo com a Unicamp, o convênio anterior havia vencido e o novo acordo assinado nesta quarta-feira amplia as possibilidades de cooperação entre as duas instituições.
A implantação das aulas de capacitação para os agentes, por exemplo, não existia na antiga parceria. Entre as outras novidades, estão ainda programas de pós-graduação e pesquisa, além de acervo de arquivo físico e eletrônico.
"Temos a oportunidade de abrir nossa universidade para outras áreas de colaboração, não só na parte técnica de laboratórios, mas nos cursos de extensão universitária. Nós poderemos capacitar o corpo da Polícia Federal em diferentes frentes do conhecimento de cursos de especialização", explica o diretor executivo Extecamp da Unicamp, Celso Kazuyuki Morooka.
Uma das primeiras medidas já estudadas é capacitar os policiais em línguas estrangeiras, já que são eles os primeiros a ter contato com passageiros de outros países quando chegam ao país.
Em Campinas, entre os meses de janeiro e setembro de 2017, 397.560 passageiros de voos internacionais embarcaram ou desembarcaram no Aeroporto Internacional de Viracopos.
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