Vídeos Fotos Notícias

21/03/2014 - 11:43:35

EDITORIAL

Novos desafios

  • Revista Prisma
  • Marcos Leôncio Sousa Ribeiro/Presidente da ADPF


O exercício democrático é sempre um desafio que se impõe à atividade classista. Ouvir as bases e contar com a participação efetiva dos delegados nos processos decisórios são objetivos primordiais desta gestão.

Ao darmos início ao projeto do VI Congresso Nacional dos Delegados de Polícia Federal (VI CNDPF) sabíamos das dificuldades e resistências que seriam enfrentadas ante a temas emblemáticos. Assim, desde outubro de 2013, a ADPF abriu consulta aos associados para receber sugestões e compor um caderno temático. Desde então, esses enunciados vem sendo objeto de debates em grupo criado no Facebook para este fim. Como o objetivo final do Congresso é apresentar um documento com a visão dos delegados sobre o futuro da categoria e da própria Polícia Federal – legítimo exercício do papel de classe dirigente da instituição –, os participantes do evento, com direito a voto, foram eleitos a partir de assembleias realizadas em todas as unidades da corporação.

Muito mais do que discutir interesses interna corporis, em última instância, o VI CNDPF busca uma Polícia Federal mais eficiente a partir de boas práticas para um serviço público de qualidade.  Incorporada às modernas práticas de gestão, o exercício de benchmarking consiste num processo contínuo e sistemático de comparação das performances de organizações de alto nível, visando apreender o que há de melhor em cada área. Com essa proposta, como parte dos preparativos para o VI CNDPF, a ADPF realizou um seminário para que os delegados fossem apresentados à experiências de gestão de órgãos como a Caixa, Tribunal de Contas e INSS.

Essa trajetória de aprimoramento e qualificação passa pelo reconhecimento de que o concurso público externo é a forma mais isonômica e eficiente de dotar o serviço público de bons quadros. Por isso, a ADPF uniu forças com entidades nacionais que defendem o instituto do concurso público de forma a impedir o retrocesso com a aprovação de propostas legislativas que instituem o chamado “trem da alegria” no serviço público. Sobretudo na Polícia Federal em que é preciso autonomia e independência para investigar, seria temerário que o acesso ao cargo de delegado se desse por meios questionáveis com graves prejuízos à confiança conquistada ao longo dos anos junto à sociedade brasileira.

Boa leitura!


Faça login no Espaço do Associado para dar sua opinião e ler os comentários desta matéria.

REDES SOCIAIS


Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal
SHIS QI 07 conj. 06 casa 02 - Lago Sul
Brasília/DF - CEP 71.615-260
Central de Atendimentos: 0800.940.7069